Togo: um programa de 1,7 milhões de euros para aumentar a resiliência da agricultura às alterações climáticas
A Fase II do programa TERSAA (Transition des Systèmes Agricoles et Alimentaires sur les Territoires ruraux - Transição dos Sistemas Agrícolas e Alimentares nas Zonas Rurais) do Togo acaba de arrancar, à margem de uma reunião que decorre em Lomé até quinta-feira, 9 de outubro de 2025.
Financiado no valor de 1,7 milhões de euros, o programa é liderado pela Acting for Life (AFL), com o apoio de parceiros como a Agence Française de Développement (AFD), a Air France Foundation e a Fondation de France.
Com uma duração prevista de 3 anos (junho de 2025 - maio de 2028), o TERSAA II visa reforçar a resiliência dos sistemas agrícolas e alimentares em quatro países, incluindo o Togo e o Benim. Em pormenor, visa 8.593 produtores e transformadores, 50% dos quais são mulheres, e beneficiará indiretamente quase 750.000 pessoas. O programa inclui a extensão das práticas agro-ecológicas a mais 95 hectares, a formação de 1235 produtores e a criação de três marcas de confiança para promover os produtos locais.
De acordo com Estelle Dandoy, chefe do Departamento de Sistemas Alimentares da AFL, esta fase irá consolidar as realizações do TERSAA I (2021-2025), ao mesmo tempo que promove o acesso ao mercado para 31 organizações de produtores. A iniciativa apoia igualmente a promoção do "consumo local" e a integração das colectividades locais na gestão sustentável dos recursos naturais.
Para Ana Quintela (AFD), este programa ilustra "uma abordagem territorial inovadora que combina sustentabilidade, equidade e competitividade", ajudando a fortalecer os sectores agrícolas locais.
Fonte: www.togofirst.com
