Senegal/Jornalistas formados na luta contra a criminalidade financeira
Os jornalistas membros da Association nationale des chroniqueurs judiciaires (ANCJ) (Associação Nacional dos Cronistas Judiciais) foram informados pelo Forum du justiciable, no sábado, sobre a luta contra a criminalidade financeira num contexto marcado no Senegal pela responsabilidade, boa governação e transparência na gestão dos assuntos públicos.
Com todos os processos pendentes no Grupo Judicial Financeiro, o papel dos jornalistas especializados no tratamento da informação judicial torna-se mais essencial do que nunca", declarou Aliou Diouf, Presidente da ANCJ.Aliou Diouf, Presidente da ANCJ, afirmou que as pessoas esperam que os profissionais da comunicação social forneçam "informações fiáveis, claras, inequívocas e exactas".
Aliou Diouf falava na cerimónia de abertura de um seminário de reforço das capacidades dos jornalistas sobre a luta contra a criminalidade financeira, dirigido pelo juiz do Supremo Tribunal, Serigne Modou Diakhaté.
De acordo com o presidente da ANCJ, a luta contra a criminalidade financeira é um assunto de todos e requer o envolvimento de toda a população, especialmente dos jornalistas que fazem a cobertura jurídica.
Este seminário, organizado em seu benefício, permitir-lhes-á compreender melhor as questões relacionadas com a luta contra a criminalidade financeira, um problema altamente complexo, disse ele.
Reforçará as nossas competências e familiarizar-nos-á com certos conceitos jurídicos essenciais, para que possamos informar melhor os nossos leitores, ouvintes e telespectadores", acrescentou Aliou Diouf.
Por seu lado, o Presidente do Forum du Justiciable considera que é essencial que este esforço de responsabilização seja acompanhado por uma imprensa informada e responsável.
Enquanto jornalistas especializados em questões jurídicas, o vosso papel é fundamental. Sois os cães de guarda da nossa democracia, os guardiões da informação. A vossa capacidade de investigar, analisar e relatar com precisão os factos da criminalidade financeira pode fazer toda a diferença", sublinhou Babacar Ba.
O Comissário manifestou ainda a sua convicção de que os jornalistas têm o poder de esclarecer a opinião pública, contribuindo assim para um ambiente em que "a transparência não é uma opção, mas uma norma".A transparência não é uma opção, mas uma norma, onde a responsabilidade não é um conceito distante, mas uma realidade quotidiana, onde a voz de cada cidadão é ouvida e respeitada".
Fonte: aps.sn/