Suíça/ Bem-estar no trabalho: Baloise testa um detetor de riso no escritório

Publicado em 12/10/2024 | La rédaction

Suíça

Preocupada com a saúde mental dos empregados suíços, a seguradora Baloise está a utilizar um detetor de riso no escritório para testar a frequência do riso. Os empregados que raramente se riem recebem um e-mail com um conteúdo divertido.

A companhia de seguros Baloise está a testar a frequência do riso num escritório para melhorar a satisfação no trabalho. Aqueles que raramente se riem recebem uma mensagem de incentivo por correio eletrónico, por exemplo, com um vídeo engraçado.

O dispositivo, que parece um altifalante, tem um microfone e mede os sons do ambiente utilizando inteligência artificial (IA), explica a gestora de projeto Alexandra Toscanelli numa entrevista publicada nos jornais de língua alemã da Tamedia na sexta-feira.

15 vezes por dia

La Baloise instalou o chamado Chief LOL Officer nos escritórios de um cliente comercial de longa data com dez empregados, o portal de negócios online Fasoon, de Appenzell. O teste tem a duração de quatro semanas.

"O adulto médio ri-se cerca de 15 vezes por dia, razão pela qual dissemos: quatro gargalhadas em duas horas devem ser possíveis, qualquer coisa menos do que isso é insuficiente", diz a Sra. Toscanelli. Se rir menos vezes, por exemplo porque está stressado, recebe uma mensagem de correio eletrónico que o encoraja a fazê-lo.

Segundo Toscanelli, pode ser um meme, um vídeo de um gato a cair de uma mesa ou alguém a fazer acidentalmente uma proeza engraçada com uma trotinete. Uma agência especializada em redes sociais juntou o melhor da Internet.

Com este projeto, a Basler pretende melhorar a saúde mental. As pequenas e médias empresas são um dos grupos-alvo. O absentismo e a saúde mental são questões importantes, sobretudo porque custam muito dinheiro às empresas. Segundo Baloise, as empresas suíças perdem 6,5 mil milhões de francos por ano porque a saúde mental dos empregados é afetada.

"Os problemas psicológicos continuam a ser muito menos falados do que uma perna partida", diz a Sra. Toscanelli, reconhecendo que "o riso não é a solução para tudo. Também precisamos de contactos, linhas diretas e centros de ajuda".

Fonte: www.lenouvelliste.ch


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