Cabo Verde/ Uma nova iniciativa da diáspora para encontrar soluções de colaboração para o desenvolvimento sustentável

Na sequência de um apelo ambicioso e colaborativo à ação, a Organização Internacional para as Migrações (OIM), em colaboração com o Governo de Cabo Verde, lançou com sucesso a Aliança Global para a Política da Diáspora (GDPA). Esta nova iniciativa, lançada na Conferência Internacional sobre o Caminho a Seguir para o Envolvimento da Diáspora Global, empenhar-se-á em aproveitar os conhecimentos, as inovações e os recursos das comunidades da diáspora para criar soluções sustentáveis para os desafios globais.

Inspirado pelo sucesso da Cimeira Mundial da Diáspora de 2022 e da Declaração de Dublin, o evento concluiu os esforços globais para aproveitar o potencial transformador das comunidades da diáspora.

"Já é muito claro que as diásporas de todo o mundo contribuem enormemente para os seus países de residência e de origem.Já é muito claro que as diásporas de todo o mundo contribuem enormemente para os seus países de residência e de origem, e que as remessas são apenas uma parte dessa contribuição", afirmou Amy Pope, Diretora-Geral da OIM. "O que é necessário agora é levar o envolvimento da diáspora para o próximo nível, identificando formas de aproveitar verdadeiramente este vasto potencial para promover mudanças positivas. Esta conferência é um apelo à ação."

O GDPA, lançado em Cabo Verde, é o resultado de uma vasta colaboração entre as partes interessadas de todo o mundo. Plataforma inclusiva e colaborativa, a aliança visa reunir os Estados membros, o sector privado, o mundo académico e as comunidades da diáspora para criar soluções práticas para determinadas emergências globais. Trabalhando especificamente em temas como género e liderança juvenil, resiliência climática e saúde global, a GDPA procura acelerar a implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e reforçar o impacto das contribuições da diáspora em todo o mundo.

A conferência reafirmou a liderança global da OIM no envolvimento da diáspora e a sua determinação em capacitar, envolver e apoiar os membros da diáspora através de parcerias com os Estados-Membros, as diásporas e outras partes interessadas relevantes. O GDPA actuará como um catalisador do crescimento sustentável e da inovação, assegurando que as contribuições da diáspora sejam plenamente integradas nos quadros de desenvolvimento global.

A Declaração de Dublin, que lançou as bases para esta iniciativa, obteve um amplo apoio de um grande número de países e organizações, incluindo a Arménia, o Bangladesh, Cabo Verde, a Colômbia, o Egito, El Salvador, as Fiji, a França, a Geórgia, a Alemanha, a Índia, a Irlanda, a Jamaica, os Países Baixos, o Reino Unido e os Estados Unidos.Índia, Irlanda, Jamaica, Quénia, Lesoto, Maurícia, México, República da Moldávia, Montenegro, Moçambique, Nigéria, Peru, Filipinas, Portugal, Senegal, Serra Leoa, Somália, Sudão, Turquia, União Africana e Uruguai. Este apoio coletivo sublinha o interesse global no envolvimento da diáspora como um motor fundamental do desenvolvimento sustentável.

Durante o evento, o Governo da Geórgia anunciou o seu papel como copresidente do comité de direção institucional da APGD e como anfitrião da próxima Cimeira Mundial da Diáspora.

A conferência reuniu uma série de oradores de alto nível, incluindo representantes dos Estados-Membros, líderes da diáspora, peritos do sector privado e defensores da juventude.

O Plano Estratégico 2024-2028 da OIM coloca o envolvimento da diáspora no centro da sua missão de encontrar soluções para a deslocação, reforçar os canais de migração regular e melhorar os resultados do desenvolvimento global. O GDPA institucionalizará a participação da diáspora, assegurando que as suas vozes e conhecimentos estejam no centro do desenvolvimento de políticas, programas e parcerias transfronteiriças.

À medida que começa a ser implementado, o GDPA promete trazer mudanças significativas e promover a colaboração entre fronteiras.

Fonte: www.iom.int/fr/