França/ Loire-Atlantique: porque é que esta aldeia de artesãos é "uma operação inovadora"?
Começaram as obras da aldeia artesanal Les Malouines, em Pornic, com unidades modulares e espaços verdes para um desenvolvimento sustentável.
No parque empresarial La Blavetière, em Pornic (Loire-Atlantique), acabam de ser iniciadas as obras da aldeia de artesanato Les Malouines.
Para responder à procura de instalações, tendo em conta a evolução das práticas, o SCCV Les Malouines, dirigido por Daniel Bouyer, ele próprio diretor de empresa e também secretário da Câmara de Comércio e Indústria de Nantes (CCI), acaba de iniciar as obras de Les Malouines.Daniel Bouyer, ele próprio diretor da empresa e secretário da Câmara de Comércio e Indústria de Nantes Saint-Nazaire, e o seu irmão Jean-Noël, propõem um conjunto de catorze unidades térreas de 150 a 280 m² com mezanino.
Com uma área total de 2.680 m², as unidades estão localizadas em quatro edifícios separados, construídos em torno de um majestoso carvalho com quase cem anos de idade, situado no centro de um terreno de 8.223 m².
Numa época em que os terrenos são cada vez mais escassos, este projeto foi concebido para respeitar o ambiente e ser realizado num espírito de partilha de espaços comuns, em conformidade com os objectivos da ZAN (Zero Net Artificialization), que visa abrandar a artificialização dos terrenos.
Estamos a mudar os tempos e o pensamento. Passamos da noção de terra para a de instrumento de trabalho e de partilha. Além disso, esta operação, efectuada em regime de propriedade livre, reveste-se de um interesse particular porque este conceito vai desaparecer progressivamente.
Daniel Bouyer
Células em bruto com redes em standby
Comercializadas como VEFA (vente en l'état futur d'achèvement), as unidades são entregues inacabadas, prontas a serem equipadas pelos seus futuros operadores.A mezzanine e as carpintarias exteriores foram instaladas, mas não existe qualquer equipamento interior (nem instalações sanitárias, nem escritórios), pelo que todo o espaço permanece flexível.
As redes de eletricidade, de água potável, de águas residuais e de telefone estão todas em standby, tendo cada célula o seu contador individual de água e de eletricidade.
O aldeamento está igualmente vocacionado para o artesanato, a construção e a renovação, com 3 000 m² de espaços verdes comuns, um parque de estacionamento e uma zona de parqueamento.espaços verdes comuns, 500 m² de lugares de estacionamento drenados e um grande telhado de painéis voltaicos para a venda mútua de energia.
Um projeto exemplar em termos de ocupação do solo
"Trata-se de um projeto inovador realizado em parceria com a coletividade local, em que as empresas se encontram em locais que lhes convêm, ao mesmo tempo que se integram em novas organizações. É também uma operação exemplar em termos de ordenamento do território, que se inscreve na filosofia do arrendamento enfitêutico, fórmula que a Pornic agglo está em vias de adotar", declarou Pascale Briand, presidente desta estrutura intermunicipal.Pascale Briand, presidente da estrutura intermunicipal, na cerimónia de lançamento da primeira pedra da aldeia, na sexta-feira, 25 de abril, na presença do deputado Jean-Michel Brard, ele próprio um antigo presidente do Pornic agglo.
Fonte: actu.fr/