Camarões/Fundação TMN lança plataforma para combater o abuso sexual de crianças em linha
A primeira fundação empresarial dos Camarões acaba de lançar uma nova iniciativa denominada "Protect Child Online". Trata-se de um portal para denunciar conteúdos ilegais de violência sexual contra menores na Internet. O funcionamento é o seguinte.
Um sítio Web para denunciar abusos em linha
A Fundação MTN lançou oficialmente esta nova ferramenta de alerta em Garoua, no âmbito das jornadas nacionais da cibersegurança. Concretamente, o sítio https://mtn.cm/foundation/protectchildonline/ permite a qualquer utilizador camaronês da Internet denunciar casos de exploração sexual de crianças detectados em linha.
Através de um formulário pormenorizado, estas denúncias são depois enviadas à ONG Internet Watch Foundation (IWF). A IWF é responsável pela análise e posterior remoção dos conteúdos ilegais, contactando os anfitriões da Web ou as autoridades competentes.
Sensibilização para os riscos acrescidos para os menores
A Fundação MTN desenvolveu esta ferramenta para sensibilizar para a vulnerabilidade dos jovens aos predadores em linha. Com quase um terço dos utilizadores mundiais da Internet com menos de 18 anos, o risco de exposição a imagens violentas ou chocantes é muito elevado.
Daí o programa "Protect Child Online ", que é acompanhado por uma vasta campanha de comunicação. Uma das principais iniciativas é o recrutamento de "jovens embaixadores" nas escolas e colégios, encarregados de transmitir os reflexos correctos aos seus colegas.
Alinhada com a nova carta de proteção em linha
Esta plataforma de informação inovadora chega no momento certo, três meses depois de as autoridades camaronesas terem adotado uma carta nacional para a proteção das crianças em linha. Este roteiro tem como objetivo travar a cibercriminalidade e a violência contra os mais vulneráveis na Internet e nas redes sociais.
A iniciativa da Fundação MTN inscreve-se assim perfeitamente nas recomendações do governo neste domínio sensível. E espera-se que ajude a mudar as atitudes em relação a estas questões, que ainda são tabu nos Camarões.
Fonte: www.237online.com/