Marrocos/Al Haouz: a ação de reconstrução prossegue sem interrupção

Um ano após o terramoto que abalou a região de Al Haouz, os trabalhos de reconstrução e de reabilitação das casas total ou parcialmente desmoronadas prosseguem sem interrupção, a fim de permitir que as famílias afectadas regressem às suas casas o mais rapidamente possível.

Rapidez, mobilização, empenhamento e seriedade são as palavras de ordem desta dinâmica virtuosa, cuja prioridade absoluta não é outra senão o realojamento das famílias nas melhores condições possíveis, de acordo com as Altas Instruções Reais.

Abordadas pela MAP, algumas famílias fizeram questão de expressar a sua profunda gratidão a Sua Majestade o Rei Mohammed VI pela sua elevada solicitude, bem como às autoridades e aos vários intervenientes, que não se estão a poupar a esforços para que as famílias sejam realojadas nas melhores condições possíveis.que não se poupam a esforços para assegurar o bom desenrolar da operação de reconstrução e de reabilitação que lhes permitirá regressar às suas casas, meses após o trágico terramoto.

A operação foi iniciada imediatamente após a remoção dos escombros e a concessão das autorizações necessárias, declarou Anas Al Basraoui, chefe do departamento de equipamentos da província de Al Haifa.As fundações foram também escavadas e a estrutura, as fachadas e o telhado foram entregues.

"O número de fundações já escavadas atingiu 11.000, representando 47% do número total de casas, enquanto 1.000 casas foram entregues de um total de 23.500, ou seja, 5% do número total de casas", acrescentou.

Mais de 23.360 casas foram demolidas de um total de 23.500, enquanto a taxa de progresso se aproxima dos 99%, graças aos esforços combinados do Departamento de Obras Públicas e do Ministério do Interior, apesar do terreno difícil em alguns casos.

Foram feitos progressos significativos na reabilitação e reconstrução de casas total ou parcialmente destruídas pelo terramoto.Isto apesar dos desafios geológicos e outros que a região enfrenta.

Muitas das famílias contactadas pela MAP foram unânimes em elogiar os esforços feitos nesta área pelas autoridades e por todos os envolvidos, afirmando que recebem 2.500 dirhams de apoio mensal.

Enquanto algumas delas estão a viver com familiares próximos ou vizinhos, outras afirmaram ter alugado casa graças à ajuda recebida. Outras famílias afirmaram estar ainda a viver em tendas, à espera da conclusão das obras de reconstrução e reabilitação das suas casas.

Note-se que na província de Al Haouz, de um total de 27.205 famílias cujas casas foram destruídas ou danificadas, 8.187 vivem atualmente em tendas, de acordo com os dados das autoridades locais.

Fonte: www.mapexpress.ma/actualite/