França/ Na região de Sarthe, Saint-Victeur está totalmente empenhada no desenvolvimento sustentável com uma central fotovoltaica
A comuna de Saint-Victeur (Sarthe) vai construir uma central fotovoltaica no seu território. O projeto oferece uma série de vantagens.
A pedido da empresa Energiter, com sede em Montpellier, os eleitos da pequena comuna de Saint-Victeur(Sarthe) deram luz verde à construção de uma central fotovoltaica de 10,5 MWp no seu território.
Proteger o ambiente
"Com este projeto, o nosso município compromete-se a contribuir para o desenvolvimento sustentável e a produzir energia verde, ajudando assim a proteger o nosso ambiente para as gerações futuras", explica Jean Ledoux, presidente da câmara da aldeia.
" O interesse financeiro também é significativo para o nosso município, com um retorno de 20.000 euros por ano, 30.800 euros para os Établissements publics de coopération intercommunale (Epci) e 10.900 euros para o Département.
A possibilidade de ter animais sob os painéis permitirá também a criação de pastagens de ovelhas ecológicas e, porque não, a instalação de um jovem agricultor na nossa comuna. "
A empresa francesa Energiter está ativa no desenvolvimento, construção e exploração de projectos de energias renováveis desde 2010. O seu objetivo de produção de eletricidade em 2023 é de 187 500 MWh, o que equivale às necessidades de eletricidade de cerca de 40 000 habitações.
Terreno adequado
A área do projeto está localizada em terrenos privados classificados como agrícolas no PLU e sem PAC entre 2007 e 2022, totalizando 15,94 ha.
O terreno é um baldio agrícola não cultivado, com poucos habitats naturais notáveis e zonas húmidas.
Será efectuado um estudo de impacto sobre a biodiversidade e a flora e fauna das quatro estações. O terreno é plano e está bem exposto ao sol. A rede de sebes é bem definida, protegida e tida em conta na definição do projeto. É de salientar que a aldeia se situa longe do projeto, o que minimizará os inconvenientes causados durante as obras. Por último, a distância de quatro quilómetros para a ligação à subestação de origem continua a ser relativamente curta.
Haverá também um impacto indireto positivo na economia local, com o envolvimento de várias empresas locais na construção do projeto (agrimensores, empresas de construção e obras públicas, estudos geotécnicos e ambientais, manutenção do local, etc.). Outro impacto positivo é a tributação partilhada entre as colectividades locais.
Fonte: actu.fr/pays-de-la-loire
